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SEDE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA É INAUGURADA

Das maiores e mais tradicionais cidades do Pará, Bragança até o último dia 24, era, lamentavelmente para os agentes da Casa, das poucas que não tinha sede própria, durante todo esse tempo alugava próprios para reunir-se e abrigar a burocracia. Agora, ganhou das mais vistosas e confortáveis do estado, justiça seja feita, após toda uma história não muito convincente de inicio da construção, interrompida há cerca de três anos atrás. Iniciou na gestão de 2007/2008 do então presidente Wallailson Guimarães, sendo inaugurada quase totalmente nesta nova gestão do mesmo vereador. Foi uma vistosa recepção, prestigiada pelo deputado Beto Faro e prefeito Edson Oliveira, o pastor da AD, Carlos Ari, foi quem abençoou a obra. O prefeito, colaborador pelo executivo e que repassa o duodécimo para custeio da Casa, disse-nos que deu mais ajuda na conclusão da Câmara. Até que o ato foi prestigiado, diferente do normal, onde o povo quase não faz presença, desta vez a curiosidade e o coquetel até que cativaram alguns convidados, autoridades e gente do povo. Mas o que marcou nossa consciência de cidadão e formador de opinião, é o fato do atual presidente, objeto de denúncias de suposto mal uso de recursos através de Ação Popular desde 2008, tendo as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, o relatório foi encaminhado ao ex-presidente Pedro Neto, membro da atual mesa. Mesmo assim, os pseudos fiscais eleitos pelo povo e legisladores, sete dos confrades o reelegeram novamente para presidir a Mesa da Câmara. A eleição teve suspeita de estratégia de bastidores, em casos similares na política, verdadeiro “vale-tudo”. Porque ate então havia uma chapa registrada oficialmente, a do edil Edinan dos Santos, o “Batata”, que surpreendentemente desistiu pouco antes da eleição, saindo como único candidato e vencedor, o edil Wallailson Guimarães, embora com as contas reprovadas e instado a restituir aos cofres públicos mais de R$ 90 mil reais. Os deslizes apurados: ter pago suposto frete de taxi a uma sua cunhada, o que já seria suspeito; pagamento suspeito de combustível, ora a Câmara não possui veiculo próprio, além de também suspeito pagamento exagerado por deslocamento de confrades, em valor maior já pago nas últimas legislaturas. Retornando a reprovação das contas do atual presidente, no caso da denúncia de desvios de recursos na ação popular. A promotoria, não propriamente deve ter ela própria feito as investigações sobre cada denúncia alencada na Ação, porém através do juiz da comarca solicitou manifestações do TCM, conforme o resultado acima mencionado – reprovação das contas, que constatou pelo menos parte das denúncias, onde o advogado Omar Bueres chegou a dados de cerca de R$ 500 mil reais. Queremos registrar aqui, como cidadão e jornalista do informativo Tribuna do Caeté, nossa preocupação com vistas ao trâmite da ação e posterior denúncia de improbidade, se couber, ao judiciário, o promotor subsidiado em manifestação do TCM. A morosidade de processos da espécie vista no pais, que levam a impunidade, ainda mais pela continua mudança e improvisação de promotores em constante movimentação, alguns acumulando outras comarcas. Além de ser sabido que poucos políticos condenados pela justiça, entre os milhares de processados no Senado, Câmaras Federais, prefeitos, governadores, vereadores, etc., os picaretas do mensalão, sabem-se impunes, não temos conhecimento de que restituíram o que roubaram aos cofres da nação. Mesmo com a lei da Ficha Limpa aprovada pelo STF, ainda muitos picaretas assumiram mandatos nos parlamentos. No caso especial da Pérola do Caeté, a reeleição do edil Wallailson, ele sendo formalmente reprovado por mal uso dos recursos públicos, ainda serelepe e altaneiro, mostrando-se probo, “falante e fagueiro” presidiu a sessão inaugural da nova Câmara, vai gerir novamente os recursos de R$ 178 mil mensais. Em recentes audiências públicas, intimado o anterior presidente da Mesa, edil Pedro Neto, determinadas pelo MP para controle da sociedade, nós, da Tribuna do Caeté, atentos, temos prática de finanças e auditoria dos tempos de atuação em execução financeira na Marinha do Brasil, ficamos decepcionados com o que julgamos farsa da ordenação de despesa, ausência de transparência ou dolo. Apenas o contador verberou dados contábeis, não acessamos ou apresentaram, embora protestando como Controlador Social Cidadão, nenhuma documentação, “quente ou fria”, que demonstrasse a transparência da gestão. Que decepção! Respeitosamente! Os promotores determinantes não fizeram presença nas Audiências. E tudo ficará como d”antes no quartel de Abrantes? Podemos confiar no MP e na justiça? Será que as noticias que vemos de ações em outros estados, do TCU, Controladoria Geral da União,Procuradoria de Justiça, CNMP, CNJ, Policia Federal, GEPROC, ações recentes do MP na ALEPA, etc. são reais ou mero noticiário demagógico? Não! não perderemos jamais as esperanças. Não foi assim que aprendemos na MB. Bragança merece melhor atenção de nossas autoridades. É nosso grito de protestos pela nossa consciência da cidadania. Votamos, elegemos e pagamos impostos!
 
JOÃO SANTA BRIGIDA FILHO  
Diretor-Editor